quarta-feira, 28 de julho de 2010

PERFECT LOVE


Namorar é bom, não nego. Sou uma adepta do esporte, até mais do que andar por aí ficando, transando a esmo, trocando telefones (mesmo porque isso dá uma canseira danada...) Mas ao mesmo tempo namorar por namorar não faz meu gênero. Lógico que é bom passar um sábado gelado em casa, tomando um bom vinho, com as pernas enroladas debaixo de um edredon assistindo a um filme ao lado de alguém especial. Mas esse alguém tem que ser realmente especial. E, segundo a descrição do Dicionário Aurélio, especial é algo exclusivo, fora do comum...Quantas pessoas fora do comum existem por aí afora? Eu não conheço muitas, não, pelo menos não a ponto de querer dividir minha vida, meu tempo e meus sentimentos. Sou exigente, sim, porque demorei muitos anos e muita terapia pra perceber que não me achei no lixo e que mereço alguém tão especial quanto eu pra ser feliz.
Meu nível de exigência é o nível que qualquer um com um mínimo de amor-próprio deve exigir. Exigir alguém perfeito é loucura, é pedir pra morrer frustrada ouvindo Avril Lavigne e em eterna masturbação mental e sentimental. Mas eu exijo, sim, um amor que me faça bem, que me faça sorrir, que me faça cantar enquanto cozinho, que me dê forças pra levantar da cama mesmo nos piores dias, que me incentive a ser cada vez melhor. Faço questão de um amor que me excite física e intelectualmente, que divida comigo suas verdades e não tenha medo de ser honesto a respeito dos seus sentimentos. Jamais me apaixonaria por alguém vazio, que não tivesse algo a acrescentar, que tivesse apenas beleza em detrimento de conteúdo. Não seria capaz de entregar meus sentimentos a uma pessoa que nunca lê, que não chora, que não sabe valorizar as pequenas coisas de uma relação.
Não me é familiar encontrar pessoas certas pelo caminho, e tampouco deixá-las escapar quando as encontro. Sabe lá o que vem pela frente, mas só eu sei o que se passa dentro de mim quando ouço certa voz mansa, tranquila acompanhada de uma risada magnífica. Prefiro apostar e me jogar sem rede de proteção do que morrer de velha.

Agradeço à Deus, por me proporcionar tanta felicidade.

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