sexta-feira, 17 de junho de 2011

REFLECTION OF A SKYLINE


E eu quero brincar de esconde-esconde, te emprestar minhas roupas, dizer que amo seus sapatos, sentar na escada enquanto você toma banho, e massagear seu pescoço.
Quero beijar seu rosto, segurar sua mão e sair pra andar. Não ligar quando você comer minha comida, e te encontrar numa lanchonete pra falar sobre o dia. Falar sobre o seu dia e rir da sua, sua paranóia.
E te dar fitas que você não ouve, ver filmes ótimos, ver filmes horríveis. E te contar sobre o programa de TV que assisti na noite anterior e não rir das suas piadas...
Te querer pela manhã, mas deixar você dormir mais um pouco. Te dizer o quanto adoro seus olhos, seus lábios, seu pescoço, seus barriga, sua bunda e o seu sorriso. Sentar na escada, até você chegar em casa. Me preocupar quando você está atrasado, e me surpreender quando você chega cedo.
E te dar girassóis e ir à sua festa e dançar. Me arrepender quando estou errada e feliz quando você me perdoa. Olhar suas fotos e querer ter te conhecido desde sempre. Ouvir sua voz no meu ouvido, sentir sua pele na minha pele, e ficar assustada quando você se irrita. Eu quero dizer que você está lindo, e te abraçar quando você estiver aflito, e te apoiar quando você estiver magoado, te querer quando te cheiro, e te irritar quando te toco e choramingar quando estou ao seu lado. E choramingar quando não estou. Quero debruçar-me no seu peito, te sufocar de noite e sentir frio quando você puxa o cobertor e sentir calor quando você não puxa. Ficar com o meu pé gelado junto aos seus para que me esquente e que possamos dormir, de conchinha.
Me derreter quando você sorrir, me desarmar quando você ri. Mas não entender como você pode achar que estou rejeitando você quando eu não estou te rejeitando, e pensar como você pôde pensar que eu te rejeitaria. E me perguntar quem você é, mas te aceitar do mesmo jeito. Comprar presentes que você não quer e devolvê-los de novo. E te pedir em casamento, e você dizer “não” de novo mas continuar pedindo, porque embora você ache que não era de verdade, sempre foi sério, desde a primeira vez que pedi. Ando pela cidade pensando. É vazio sem você, mas eu quero o que você quiser e penso. Estou me perdendo, mas vou contar o pior de mim e tentar dar o melhor de mim porque você não merece nada menos que isso. Responder suas perguntas quando prefiro não responder, e dizer a verdade mesmo que eu não queira, e tentar ser honesta porque sei que você prefere. Não tente esquecer quem eu sou e me deixa tentar chegar mais perto de você. E de alguma forma, de alguma forma, de alguma forma compartilhar um pouco do irresistível, imortal, poderoso, incondicional, envolvente, enriquecedor, agregador, atual, infinito amor que eu tenho por você.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

DELUSION


Eu já tive ilusões que eram as mais lindas que já existiram. Elas eram de todos os tipos, cores, tamanhos e cheiros. Eu brincava com elas como se fossem reais e não apenas quimeras construídas por uma mente que preferia o abstrato ao real. Elas me empurravam em direção a uma época que - eu tinha certeza absoluta disso - tudo seria mais fácil, mais belo, mais divertido e mais feliz. Mas elas eram sempre destruídas. Destruído por fatos, esses malditos cuja razão de existir parece ser exterminar sonhos alheios sejam eles quais forem. A realidade, essa indesejável companhia que chega sem ser convidada, tem o dom inexpugnável de matar minhas ilusões. Todas elas. Uma a uma, como um assassino serial. Ou todas de uma vez só, tal e qual um genocida insandecido.

Minhas ilusões, tão preciosas quanto o mais puro diamante, eram frágeis como a felicidade cantada por Vinícius de Moraes e muitas delas mantive escondido por anos e décadas. Tinha a ilusão de que um dia eu poderia ser amada de verdade por alguém, que me veria exatamente como sou e mesmo assim veria em mim - um quase misantropo, meia mau-humorada, metida a escritora, comum e fã de músicas depressivas - sua alma gêmea. Esse ser especial, que conseguiria atingir meu coração, meu cérebro e meu corpo existia, eu tinha essa certeza plena e absoluta. E sabia também - incentivada pelas minhas amigas ilusões - que eu iria encontrá-lo e, mais que isso, saberia identificá-lo sem nenhuma margem de dúvida. Quanto a isso não posso reclamar: essa certeza confirmou-se. Poucas vezes estive tão certo de uma coisa na minha vida quanto ao nome, ao rosto, à voz e à alma dessa pessoa que seria especial para mim. Reconheci-o nitidamente. E mais uma ilusão criou-se a partir daí a de que eu finalmente seria feliz. Como sempre, a ilusão nasceu para ser torturada, mutilada e finalmente morta. Com requintes de crueldade.

Qual a pena para quem mata sonhos alheios? Para quem elimina as preciosas ilusões de pessoas que tem nelas sua bengala para sobreviver em uma estrada repleta de desvãos? Qual o castigo para aqueles que são frios o bastante para fazê-las crescer como um feto saudável e depois as apagam como se praticasse um aborto sanguinário? Assassinos seriais, matadores de aluguel e homicidas passionais matam o corpo. Assassinos de ilusões matam a alma!

quarta-feira, 4 de maio de 2011

NO IMPORTANT



Eu tentei, tentei... Mas com tantos outros dons eu infelizmente não pude desenvolver esse de, talvez, ser especial pra qualquer outra pessoa que não seja para minha mãe.
Decepções acontecem, pois infelizmente esperamos algo de alguém que possa nos fazer felizes. Decepcionar-se com uma pessoa é normal, com duas até vai, mas se passar disso...

Sentir-se no banco de reservas de um time de futebol é, sem dúvidas frustantre - julga-se pelo nome - porém estar no banco de reservas na vida de uma pessoa... AH! É frustrante!
A sensação de que sempre há alguém mais importante do que você, de que sempre haverão pessoas que chorarão por alguém - menos por você -, e mais ainda..que por qualquer motivo te trocarão por um ser que nem tão pouco esteve com ela quando o que mais precisava era desabafar, rir, chorar... Ouví-la incansávelmente vomitar todos os seus planos futurísticos, loucos.. Mas que você e só VOCÊ a fez crêr que daria certo.

O furacão de abandono que te corroe por dentro ao saber que ninguém estará à sua espera quando você voltar, que ninguém te convidará pra passar uma noite tão simples juntos, ou que ainda esteja sequer ONLINE apenas pra falar contigo, diga-se que é algo humilhante.

Mas eis que tudo pode ficar muito mais massante e cruel. Sim, e muito! Perceber que para todas aquelas poucas pessoas a qual você move fundos e mundos, você não passa de um: AH! Já que tem tu - nesse momento - vai tu mesmo. Isso é foda! Talvez a sensação não haja pior, talvez eu mereça, ou até mesmo é passageiro...

Talvez um dia eu ainda possa valer uma ligação de desculpas, um abraço sem palavras, ou tão simples palavras que me peguem de surpresa. Ou talvez, tanto assim, que eu sou tudo de mais importante à alguém.

sexta-feira, 29 de abril de 2011

HELP ME?


Sintomas, geralmente associados ao quadro depressivo:

Afastamento de amigos ou pessoas;
Vontade de chorar ou chora às escondidas;
Vontade de ficar só. Afasta-se de tudo e todos;
Sentimento de tristeza persistente;
Sentimento de tristeza e abatimento sem conseguir encontrar algo que anime ou que consiga despertar interesse;
Sentimentos de culpa, desesperança, desamparo, solidão, ansiedade ou inutilidade;
Isolamento: evitar outras pessoas;
Perda de apetite com diminuição do peso ou compulsão alimentar;
Pensamentos de suicídio e morte;
Medo ou sensação de ser ou estar sendo abandonado;
Desleixa-se com o vestir ou com a sua apresentação;

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Só o que me mantém sobrevivendo - e a palavra aqui é a mais correta possível, porque viver de verdade eu não faço há muito tempo - é essa cruz que eu carrego, de ter que estar em um lugar em que eu não quero estar, em fazer coisas que não quero fazer, em sorrir para pessoas pelas quais eu não tenho nenhum sentimento a não ser desprezo e raiva. O maior presente que eu poderia receber nesse momento seria uma alforria desse arremedo de vida.

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Fui refrescar a memória um dia desses, com apenas um objetivo claro dentro de mim: tentar encontrar alguma coisa que me fizesse ver o valor da vida, para me provar equivocada em meus pensamentos negativos e sombrios. Qualquer coisa que me fizesse minimamente feliz seria capaz de me salvar a vida. Mas não vi nada que me despertou sequer um suspiro.
E vou sobrevivendo assim, quando em algum dia uma pessoa que realmente me ame chegue até mim e me liberte desse pesadelo.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

GOODBYE


Odeio tudo em mim. Meu nome, minha aparência, minha tendência a gostar mais do que ser gostada, minha voz, minha sensibilidade exagerada, minha total falta de ânimo de romper esse marasmo que me afoga, meu talento em escolher sempre o caminho mais difícil e pedregoso para qualquer objetivo.

Vejo pessoas doentes lutando para sobreviver e me pergunto o motivo que as leva a essa batalha inglória. Vejo gente jovem e de bem com a vida morrendo tragicamente enquanto eu permaneço tão saudável que dá nojo!! Daria tudo pra trocar de lugar com alguém que teve a sorte de ir embora desse mundo que há muito não me encanta - se é que um dia encantou. Tento me lembrar em que momento da minha existência eu parei de ser feliz e chego à conclusão de que provavelmente isso nunca aconteceu de verdade. Sempre me senti deslocada, solitária, triste, como alguém que não foi convidada pra festa... Sempre me julguei incapaz de despertar um amor capaz de me salvar - e a vida me provou que eu estava certa, pelo menos uma vez! Não sou especial. Minha tendência a ser uma pessoa compreensiva só serve pra me machucar - porque ninguém quer me compreender quando eu mais preciso. Quando eu mais preciso de um abraço é quando mais me sinto sozinha. E solidão por solidão prefiro a eterna!

Eu tive o vislumbre de uma vida verdadeira! E hoje sou obrigada a continuar com a falsa vida...
Ninguém, nenhum filho da puta acredita na sua dor a não ser que te veja sofrendo pessoalmente. Ninguém acredita que poderia te perder, se te perdesse de verdade. Ninguém acreditaria que você não morreria, se te vissem morrendo.

terça-feira, 12 de abril de 2011

IF YOU


Se eu realmente acreditasse que você é feliz assim, juro que me juntaria a essa sua forma medíocre de vida. Se algum dia você me provasse, ainda que sem muita firmeza, que é feliz passando os seus dias errando de boca em boca, apenas em rostinhos bonitos, com pessoas que não sabem nada sobre você... Se você me disser que isso faz de você uma pessoa mais realizada e mais leve, certamente a sua vida se tornaria a minha.

Se você me prometesse que isso faria de mim alguém mais feliz, menos angustiada, menos ansiosoa e com menos expectativas em relação aos outros e a mim mesma, eu faria isso. Eu deixaria de ler todos os livros, ouvir todas as músicas, assistir filmes e experimentar coisas que fazem de mim o que sou hoje para me juntar a você.

Se você me mostrasse uma maneira de me desobrigar a ser tão falsamente educada, gentil e atenciosa... Se você abrisse para mim a porta de um lugar onde sorrisos forjados pela necessidade de ser bem aceita são desnecessários... Se você me proporcionasse um lugar silencioso, onde só poderia ouvir os agradáveis sons das vozes das pessoas amadas... Eu abandonaria tudo e me uniria a você.

Eu me juntaria a você se isso curasse a minha vontade de morrer, meu desejo de sumir, minha saudade dos momentos que não voltam mais... Se estar ao seu lado me incentivasse a ver o lado bom das coisas ao invés de perceber sempre a escuridão sem fim de uma vida apática e indiferente, eu juro que carimbaria meu passaporte rumo à sua companhia.

Mas você não promete nada. Você é apenas uma pessoa tão perdida quanto eu, que disfarça sua agonia e vazio achando que abala, pegando sempre alguém no qual não te dá valor algum, trepando inconsequentemente, magoando quem quer que passe por seu caminho equivocado e oco. Juntar-me a sua quadrilha de sádicos sentimentais seria abdicar de mim mesmo, de minha visão romântica/utópica/irreal da vida. Isso seria bom? Isso seria ruim? Quem pode dizer?

Se eu pudesse fazer isso comigo, me abandonar, a mim e a meus conceitos sem que tivesse vergonha de me olhar no espelho, certamente eu me juntaria a você. Mas um resquício de esperança ainda sobrevive em meio aos destroços que recolho diariamente. E eu riu profundamente de você! HAHAHA

sábado, 9 de abril de 2011

HAPPY BIRTHDAY NATHALIA OLIVEIRA!


É Loirinha...Hoje você completa 19 anos, tá ficando véinha rs
Bom, nunca fui boa com palavras e sei que FELICIDADE E TUDO DE BOM você já deve ter recebido de monte, então se eu desejasse isso seria igual ao outros.

Destes 19 anos, eu pude fazer parte de 8 deles e me sinto honrada por isso. Quem diria que pirralhinhas da 7ª série virariam mulheres juntas! E de uma forma tão inesperada e forte. Lembro ainda hoje quando tínhamos nosso grupo: Crazy Girls, se lembra? rs AAAAH! Eu lembro do seu primeiro amor de escola, você se lembra né? Eu lembro do seu primeiro amor distante.. Lembro de quando dividíamos choros por meninos que não mereciam nosso amor, lembro das intriguinhas rs AAAAH QUE TEMPO BOOOM!
Durante esses 8 anos algumas boas pessoas acabaram se separando, mas e a gente? FIRMES E FORTES!
É, tivemos lá nossas briguinhas medíocres e idiotas, por coisas insignificantes que hoje nem mais existem. Mas amigo que é amigo NUNCA, NUNCA MESMO DEIXA DE AMAR.

Eu te amo Nathy, Loira ou Loirinha. Amor de amiga, irmã, parceira. Eu, hoje, sinto a sua falta demais e me arrependo do fundo da alma por não ter aproveitado e não ter jogado o orgulho de lado mais cedo :/
Hoje você está aí no mundão a fora conseguindo montar a sua super carreira (a qual eu desejo muito sucesso). Eu já te deixei escapar uma vez fdp! rs Mas isso jamaaaaaais vai acontecer novamente.

Eu peço desculpas por tudo e qualquer outra coisa que eu tenha feito pra você, peço desculpas por estar ausente quando você, talvez, precisasse de mim. ME DESCULPE!

Hoje, Loirinha, é o seu dia.. E que nele você possa desfrutar muitos outros SEUS dias, não exatamente em 9 de abril, mas nos 365 dias de todos os anos. A felicidade já está ao seu lado, também reconhecida como AMIGOS. Não estamos ai, do seu ladinho em presença carnal pra te abraçar bem forte e poder comemorar como gostaríamos, mas você sabe que com todo o sentimento verdadeiro e amor estamos junto contigo.. no seu coração!

EU TE AMOO MUITOOOO, ACREDITA TÁ?
VOLTA LOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOGOOOOO! ):

segunda-feira, 4 de abril de 2011

MEU NOVO AMOR


Não! Eu não preciso de milhares de dólares disponíveis em bancos no exterior nem tampouco que me proporcione viagens anuais à Europa ou América. Não faço questão de escolher detalhes insignificantes no final das contas como "não fumante", "olhos verdes", "corpo dionisíaco" (características que não fazem da pessoa o que ela é em sua essência). Mas algumas exigências eu posso fazer a respeito do meu próximo grande amor (se é que isso realmente existe).
Sonhar não custa nada e diz Paulo Coelho que devemos soltar no universo o que desejamos para que ele conspire a nosso favor.
Como o meu grande amor quero alguém que saiba o que quer, que deseje com vontade e saiba aproveitar as oportunidades que a vida lhe dá para atingir seus objetivos. Que tenha bem resolvido na cabeça e no coração o quer e o que não quer e que não mude de ideia a cada lua cheia. Que possa ser o que é sem medo de ser feliz e mostrar o que realmente é.

Eu quero alguém que goste de sexo, mas que não o use como forma de consertar o que não pode ser consertado nem muito menos como moeda de troca. Que utilize o sexo como forma de diversão, prazer, relaxamento e intimidade - mas que saiba que uma noite bem dormida (de preferência de conchinha) pode ser tão sensacional quanto uma maratona sexual.
Alguém que tenha senso de humor. Que entenda as minhas citações de cultura inútil e minhas piadas - principalmente as que ainda não foram externadas. Que seja inteligente, que leia, que vá ao cinema, que goste de boa música, bons filmes, bons livros.

Uma pessoa que possa devolver de verdade e proporcionalmente todo o amor e carinho que eu lhe der. Que seja atraente, mas o meu "atraente" não precisa ser perfeito e sim que desperte em mim uma vontade incontrolável de ficar olhando, olhando, olhando...
Quero alguém independente, que não precise de mim nem de ninguém, mas que ao mesmo tempo se mantenha aberto a uma suave escravidão. Que ganhe o próprio dinheiro, que tenha suas próprias ideias, que saiba de suas paixões.
Alguém que saiba beber, dançar, se divertir e nas horas certas saiba ter a calma e a tranquilidade para ficar em casa, de mãos dadas, assistindo a um bom filme ou simplesmente aproveitando um silêncio, é sempre bem-vindo.
Preciso de alguém que goste dos meus amigos, que se divirta com eles tanto quanto comigo (talvez um pouco menos pra não dar ciúmes...)

Quero alguém que SAIBA AMAR. Sim, porque amar é uma arte. Saber a hora de dar amor e a hora de recebê-lo é difícil e requer um equilíbrio emocional invejável. Meu novo amor precisa discernir esses momentos para me conquistar de vez.
Meu novo amor precisa me amar. Basicamente. A mim acima de tudo e todos. Soa egoísta, mas eu mereço.
O meu novo amor precisa sentir falta de mim e não aguentar ficar um dia sequer sem falar comigo, precisa ter medo de me perder pra alguém e sentir que não aguentaria me ver falando “SIM, EU ACEITO” pra outra pessoa no altar.
Meu futuro grande amor precisa ter um enorme romantismo dentro de si. Não apenas o romantismo acadêmico. Ser romântico é crer no amor e nas suas possibilidades. É acreditar que se está em um filme de Hollywood em que todo mundo tem final feliz. É ingênuo, mas é a o meu TEENAGE DREAM.

Quero alguém que me compreenda, o que talvez seja o mais difícil de tudo, uma vez que nem mesmo eu tenho essa compreensão sobre mim. Alguém que saiba entender quando quero ficar sozinha ou quando preciso de barulho de festa para encobrir meus pensamentos.
Preciso de alguém maduro, mas sem a chatice intrínseca ao tipo de maturidade que vem com a idade. Alguém que saiba ser uma criança boba e engraçada e, também, ser um adulto com responsabilidades.
Quero alguém que sonhe, que tenha ambições, mas que não seja escravo de um futuro imaginário. Que tenha opiniões formadas, mas saiba respeitar aquelas que são contrárias sem soar condescendente ou irônico. Que tenha bom caráter, que seja honesto e confiável.

Alguém que sinta aquele friozinho na barriga toda vez que me ver, e não consiga se segurar pra roubar um beijo meu quando estiver ao meu lado.
Preciso de alguém que me faça companhia, nos momentos bons e nos maus. Alguém com quem eu possa dividir minhas alegrias e também minhas dúvidas, meus medos, minhas tristezas. Alguém que queira segurar a minha mão quando eu estiver fazendo uma tatuagem ou uma endoscopia.
Meu novo amor precisa ser ciumento. Ciúme é diferente de posse. Não quero alguém que não tenha o menor ciúme de mim, nem tampouco quero alguém que me considere sua propriedade. Uma briguinha por ciúme aumenta a auto-estima.
Quero alguém que seja fã das minhas postagens, de mim, do que eu faço, do meu futebol, do que eu penso, do que eu crio. Alguém com quem eu possa dividir minhas glórias e meus fracassos (espero que eles nunca aconteçam, mas a vida é cruel...).

Alguém que saiba me incentivar, apontar meus erros sem ser arrogante e me elogiar quando for merecido.
Sou exigente, eu sei (talvez por isso tenha tempo para ficar escrevendo coisas assim...). Mas não exijo nada que não possa oferecer também.
E não me surpreenderia se meu coração não ficasse completamente enlouquecido por alguém que não se encaixa nem em metade disso.
Quer ser meu novo amor?

sexta-feira, 1 de abril de 2011

BELEZA INTERIOR


Perdoem-me os que não são como eu e são felizes mesmo assim, mas eu sou uma pessoa sexual. MUITO sexual. Ainda que eu concordo que sexo não é tudo em um relacionamento - e que pode ser substituído por carinho, companheirismo e amizade desde que haja a concordância de ambas as partes - sou obrigada a reconhecer que sexo é um fator primordial na minha vida, indispensável. E quando eu digo sexo não falo necessariamente em penetração, gemidos, suor e a prostração pós-coito (ainda que isso tudo seja algo divino! rs): falo de sexo como elemento de atração entre dois seres, e essa atração pode vir nos momentos mais inoportunos e inesperados. Talvez eu seja uma exceção à regra, mas ainda que logicamente um corpo bonito me desperte lúbricos desejos impróprios para menores de 18 anos o que me excita mais do que tudo é invisível aos olhos. Pra mim, alguém com personalidade própria pode ter barriguinha saliente, ser aparentemente sem graça e até não se encaixar definitivamente nos padrões de beleza que eu relevo. Pra mim, ser sexy é muito mais do que exalar hormônios rua afora.
Pra mim, ser sexy é ser inteligente. É ter um senso de humor refinado. É ter interesse em aprender sempre. É enrubescer ao ouvir um elogio. É sorrir de verdade, não apenas com a boca, mas com o coração. Ser sexy é saber respeitar opiniões contrárias e tentar realmente compreendê-las. É ter educação. É ser agradável mesmo em silêncio. É ter prazer na minha companhia. Pra mim, não há nada mais sexy do que ver a pessoa desejada lendo um bom livro...
É sexy dançar. É sexy comer (dependendo da comida, evidentemente). É sexy tomar banho. É sexy pegar na mão no escurinho do cinema. É sexy dormir de conchinha. É sexy lavar a louça juntos. É sexy ver TV abraçadinho. É sexy até mesmo ouvir uma palestra sem entender nada, se quem está falando é o nada obscuro objeto do desejo. É sexy fantasiar situações. É sexy transar com carinho e romantismo, assim como é absolutamente sexy uma noite de fogo extremo. É sexy um telefonema inesperado no meio do dia, e é sexy um presente dado por nenhum motivo específico. É sexy ser romântico.
Também tenho minhas preferências físicas, não sou uma anormal. Acho sexy usar óculos (eu pelo menos fico excitado quando vejo alguém que me interessa usando um par de óculos DECENTE!!!!), mesmo porque acho que as pessoas taxadas como "sem graça" são muito mais interessantes. Considero sexy ter estilo próprio de vestir-se, se isso não chocar o senso estético comum. Eu acho sexy um piercing discreto no lugar certo. Uma tatuagem bem feita. Covinhas. Mãos bem tratadas (mas sem base nas unhas, por favor....) Pernas grossas. Bunda durinha e redondinha. Um pescoço com perfume. Uma voz quente (se tiver sotaque, então, eu subo às nuvens...) E mais sexy do que sexo em si é um beijo bem dado. Uma boa química na hora do beijo já pode dispensar o resto, digam o que quiserem.
E também tenho minha lista de coisas totalmente "não-sexies". Homem ou mulher ter cabelo de duas cores, mulher com barriga saliente e piercing no umbigo, estilo exagerado na hora de se vestir, pochete, androginia e cigarro são algumas das características exteriores que me revoltam o estômago. Internamente, burrice, arrogância, cinismo e egoísmo me remetem ao contrário de "ser sexy": gostar de si mesmo é muito sensual, mas achar-se superior a todo mundo é DESPREZÍVEL e frequentemente equivocado. Ser independente, BEM RESOLVIDO e ter a coragem de lutar pela própria felicidade é ser sexy.